O peluxeu associa-se ao aniversário da IDEAL Canalizador de Coimbra.
Cerca de 3 anos após o seu fecho, o peluxeu volta a ter um post.
Desta vez apenas para dar nota do primeiro aniversário da unidade de Coimbra da IDEAL.
Os Parabéns aproximam-se!!
sexta-feira, agosto 31, 2012
Aniversário IDEAL Canalizador de Coimbra
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sábado, abril 25, 2009
35 anos depois
Hoje é como se vivêssemos (ou vivemos mesmo?) numa democracia deprimida. Que se passou?
Para a abertura da exposição "Abril, ânimos mil", na Galeria da Associação 25 de Abril, em Lisboa, António Colaço desafiou-me para um intróito: "De que falamos, quando falamos de ânimo?"
1. A identidade humana é narrativa. Mas a história narrada de cada um(a) é sempre incomensuravelmente incompleta, pois seria preciso narrar a história do universo todo, donde vimos e onde somos, até ao big bang - a grande explosão. O universo é dinamismo, que se vai configurando em estruturas cada vez mais complexas, numa história com 13.700 milhões de anos e aberta.
De que falamos, quando falamos de ânimo? Deste dinamismo cósmico que se autoconfigura, da cosmogénese, da biogénese, da hominização. Deste dinamismo em luxo e luxúria, presente em milhares de milhões de galáxias e em expansão.
2. A estrutura mais complexa que conhecemos é o Homem. De que falamos, quando falamos de ânimo? Do Homem, no dinamismo da liberdade, com duas possibilidades: liberdade criadora e liberdade destruidora. O dinamismo do mundo, agora consciente e livre, na e pela relação, constrói; curvado sobre si mesmo, devora-se e destrói.
3. De que falamos, quando falamos de ânimo? Do amor cósmico, esse amor que tudo move, como disse Dante. É também esse amor - energia e dinamismo - que une a história dos povos. Por causa da liberdade, também eles criam e dinamizam ou oprimem e destroem.
De que falamos, quando falamos de ânimo? Também falamos da Revolução dos Cravos, de Abril. Foi o júbilo do "dia inicial inteiro e limpo", sob o desígnio de democratizar, descolonizar, desenvolver.
E assim se fez, mesmo se a descolonização foi inevitavelmente dramática, a democratização feita aos solavancos, o desenvolvimento, pouco e sobretudo pouco racional. Mas o que éramos e o que somos!... Não há nada que pague a liberdade, a democracia, recuo do analfabetismo, fraternidade de povos, igualdade de homens e mulheres. É disso que falamos, quando falamos de ânimo.
4. Mas, hoje, é como se vivêssemos (ou vivemos mesmo?) numa democracia deprimida, quase impotente, sem ânimo. Que se passou?
Ele foi a sofreguidão do ter sobre o ser, na ganância louca do consumo de teres, na perda de valores fundamentais, da honra, da dignidade e do espírito. Continua vivo o individualismo dos portugueses: não conseguimos interiorizar que o que é bom para Portugal é bom para mim. A situação do ensino não é felicitante. Ah!, aquela abertura apressada e sem critério de Universidades, para ganhar eleições! O fosso entre os muito ricos e os muitos pobres é cada vez mais fundo e parece que o maior da União. A corrupção campeia. Quem acredita ainda no sistema judicial? E os jovens desinteressam-se pela política, como que para evitar um lugar mal frequentado. Que Abril foi esse que, passados 35 anos, ainda permite 2 milhões de pobres? E quem sabe o que vem aí?
Ainda é de ânimo que falamos, quando o que nos visita é o desânimo? Sim, é ainda de ânimo, se o desânimo se tornar força dialéctica para a sua autosuperação.
5. O que aqui nos trouxe foi a arte. Sem beleza, não há salvação. O artista imita a natureza: não a natureza naturada, mas a natureza naturante, o dinamismo e o ânimo que habitam o universo enquanto força criadora originária. O artista é, por isso, génio: gera beleza a partir da fonte dinâmica do mundo e anima a esperança.
O mundo não é estático: está em processo e é processo. As suas possibilidades ainda se não esgotaram, e essa é a razão por que o ânimo não é apenas psicológico, mas ontológico, da ordem do ser. O processo do mundo ainda não transitou em julgado. Abril também não. Caídas as máscaras, poderemos reencontrar o ânimo daquela manhã primeira. Se foi possível no passado, porque não há-de sê-lo no presente e para o futuro?
A beleza abre ao futuro e à Transcendência e é promessa de ânimo, mesmo quando faz falar a arma da crítica e da sátira político-social. É disso que falamos, quando falamos de ânimo.
rifado por Cláudio às 15:31 1 peluche(s) saído(s) na rifa
sábado, março 07, 2009
O bónus da prova
É um exemplo e nem sequer é muito importante: na verdade, como cidadã, contribuinte e jornalista, não estou particularmente interessada na conversa entre Dias Loureiro e Marta. E não me interessa porque o que quero saber é o motivo pelo qual a regulação portuguesa não logrou detectar e denunciar as falcatruas que, a crer no que se tem revelado nas audições parlamentares, se passavam no BPN, como as regulações do mundo todo não conseguiram ou não quiseram denunciar as falcatruas que se passavam nas mais poderosas e aparentemente respeitáveis instituições financeiras. Mais: eu queria saber - se conseguir perceber - como é possível que, aparentemente, a generalidade das instituições financeiras tenham passado os últimos anos a funcionar em termos que só podem ser caracterizados como estando no limiar da burla e da ladroagem, quando não milhas adentro do território. E queria perceber - sendo certo que é impossível - como se explica que assim continuem. Na revista Vanity Fair de Março, Michael Shnayerson conta como, após empocharem 700 mil milhões de dólares de dinheiro público que os salvaram da falência, os grandes bancos e seguradoras americanos, como a Merrill Lynch e a AIG, continuam a distribuir milhões em bónus às administrações e a uma parte dos seus funcionários. Shnayerson cita o exemplo de John Thain, CEO da Merrill Lynch, que em Dezembro de 2008, depois de vender a firma ao Banco da América por 50 mil milhões, o que pode implicar a perda de 30 mil empregos, "fez saber" que achava merecer um bonuzito de 10 milhões. A pretensão indignou toda a gente, levando uma série de (ir)responsáveis de instituições salvas com fundos públicos a jurar que em 2009 não ia haver bónus para ninguém. Sucede que, como o artigo demonstra, há e houve bónus, mais ou menos secretos. Esta total cupidez, aliada à incapacidade dos reguladores e do governo de acompanharem a atribuição de fundos com regras que impeçam tal pouca vergonha, é não só a mais eloquente explicação do desastre como o melhor retrato do sistema. Para os financeiros americanos (e todos?) é impensável relacionar coisas tão abstractas como os prejuízos das empresas que levaram à falência e o esforço do país para as salvar com os seus muito concretos proventos. A culpa não é deles: habituaram-nos assim.
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terça-feira, dezembro 02, 2008
Art of Noise - The Seduction of Claude Debussy (1999)
rifado por Cláudio às 15:49 0 peluche(s) saído(s) na rifa
quarta-feira, julho 02, 2008
Clutchy Hopkins - Walking Backwards (2008)
rifado por Cláudio às 22:40 0 peluche(s) saído(s) na rifa
Isobel Campbell & Mark Lanegan - Sunday at Devil Dirt (2008)
rifado por Cláudio às 22:33 0 peluche(s) saído(s) na rifa
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Puro lirismo
Faltam-me, por enquanto, as palavras para falar sobre este filme. Venham as que vierem, faltar-me-ão sempre as que lhe farão justiça.
rifado por Cláudio às 23:44 0 peluche(s) saído(s) na rifa
Dia dos namorados
Para os que namoram e pensam em oferecer algo e ainda não encontraram esse algo faço apenas uma sugestão. Ofereçam ao outro uma massagem a dois. Em Coimbra, sugiro o Beauty Stetik & SPA em Celas. Para hoje já não é possível, obviamente, mas a prenda não tem que ser recebida hoje...
Para os que não namoram, o melhor presente no dia de hoje é sem dúvida um mimo. De preferência em casa, sem casais a cada esquina. E, no dia em que começa o Festival Internacional do Chocolate em Óbidos, sugiro umas degustações do dito cujo em casa, com um bom livro, um bom filme ou uma boa música.
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quarta-feira, fevereiro 13, 2008
sábado, fevereiro 02, 2008
sábado, janeiro 19, 2008
Fim de semana
Daqui a pouco, ao meio-dia, dividam-se um pouco para ouvir, na rádio, claro, uma entrevista ao Manuel Alegre, penso que na Antena 1 e uma reportagem sobre as gravuras de Foz Coa na TSF.
As boas noticias são que talvez seja o próximo fim-de-semana que me vai finalmente trazer a visita à exposição do Hermitage em Lisboa..
rifado por ze às 10:56 3 peluche(s) saído(s) na rifa
domingo, janeiro 13, 2008
Falemos de trabalho...
E digo isto em paz... Já trabalhei muito e por isso ganhei também muito. Felizmente por pouco tempo. Recentemente mudei a minha vida profissional. Informei a entidade patronal de que não pretendia renovar o meu contrato. Procurei novo emprego e estou de novo a trabalhar. Ganho menos. Trabalho menos. Chateio-me menos. Não estou ainda satisfeito. Preciso de ganhar ainda menos e de trabalhar menos. Preciso de focar a mente no que é essencial. O equilibrio entre contas a pagar e felicidade é algo dificil mas tenho a certeza que não se traduz numa escalão de 18% no IRS.
De certo modo dá algum conforto ouvir o mundo; nesses tempos em que trabalhei muito, um belo dia, um colega de trabalho queixou-se da chatice que era ter que fazer a noite e trabalhar o dia inteiro a seguir. Outro colega de imediato disparou uma proposta de troca. E a resposta surgiu num sussurro de silêncio - vil metal. Dá um certo conforto ouvir o mundo. E faz sorrir.
rifado por ze às 00:38 7 peluche(s) saído(s) na rifa
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Sugestões de fim-de-semana
1 - Ouvir, amanhã, na TSF entre as 12 e as 13 um programa sobre o Mosteiro de Tibães em Braga
2 - Visitar a exposição do Hermitage patente no Palácio da Ajuda, em Lisboa, até 17 de Fevereiro
3 - Dar um saltinho a Montalegre visitar a Feira do Fumeiro e do Presunto de Barroso, até 29 de Janeiro.
4 - Parar um pouco a vida. Aspirar a casa. Tirar o pó com calma. Folhear um dos livros da estante a limpar. Sentar no sofá e ler meia-dúzia de linhas. E voltar a colocá-lo na estante. Tirar pó com calma. Ouvir o vento lá fora. Parar um pouco a vida..
rifado por ze às 13:51 1 peluche(s) saído(s) na rifa
segunda-feira, dezembro 17, 2007
"These"
when nature in its barrenness
equals the stupidity of man.
The year plunges into night
and the heart plunges
lower than night
to an empty, windswept place
without sun, stars or moon
but a peculiar light as of thought
that spins a dark fire –
whirling upon itself until,
in the cold, it kindles
to make a man aware of nothing
that he knows, not loneliness
itself – Not a ghost but
would be embraced – emptiness,
despair – (They
whine and whistle) among
the flashes and booms of war;
houses of whose rooms
the cold is greater than can be thought,
the people gone that we loved,
the beds lying empty, the couches
damp, the chairs unused –
Hide it away somewhere
out of the mind, let it get roots
and grow, unrelated to jealous
ears and eyes – for itself.
In this mine they come to dig – all.
Is this the counterfoil to sweetest
music? The source of poetry that
seeing the clock stopped, says,
The clock has stopped
that ticked yesterday so well?
and hears the sound of lakewater
splashing – that is now stone..William Carlos Williams.
rifado por Cláudio às 18:24 1 peluche(s) saído(s) na rifa
Raios partam isto tudo!
Bem hajam.
rifado por Paula às 10:11 0 peluche(s) saído(s) na rifa
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Aprendizagem por infecção ou por imersão
rifado por Cláudio às 16:47 3 peluche(s) saído(s) na rifa
domingo, novembro 12, 2006
Ice Age
Procurar um sentido, uma determinação, quando o mundo é determinado pelo acaso. O que torna a vida um paradoxo gigante.
Nos dias de tempestade a porta está fechada, mas não trancada, porque existe sempre lugar para o renascimento no clima mais agreste, na presença do calor de amizade de quem nos ama.
rifado por Paula às 21:20 0 peluche(s) saído(s) na rifa
sexta-feira, outubro 13, 2006
Backup
Inicio do peluxeu: Maio de 2006
Postagens no peluxeu: 72 ou 73
Data provavel do fim dos posts no peluxeu: 15 de Novembro.
Um especial abraço no meu dia do adeus a este blog ao Fábio.
rifado por Anónimo às 23:12 3 peluche(s) saído(s) na rifa
Sexta-feira 13 - The end?
Neste momento já não é um projecto exclusivamente meu. Não posso por isso "fechar" um projecto comum só porque eu acho que chegou o momento de o terminar. Vamos ver o feed-back, mas acho que hoje é o inicio do fim deste projecto. Outros virão, obviamente. Temos uma grande massa que criou este peluxeu.
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rifado por Anónimo às 22:43 1 peluche(s) saído(s) na rifa
quinta-feira, outubro 05, 2006
Perder amigos
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rifado por Anónimo às 18:37 2 peluche(s) saído(s) na rifa
segunda-feira, outubro 02, 2006
Bridge
As mudanças sentem-se. Por mais pequena que uma mudança seja, ela nota-se até ao fundo da alma. A perda de alguém é certamente a mais dura e o ganhar alguém certamente a mais doce. As outras ficam algures perdidas no meio.
São quase sempre necessárias e quase sempre nos fazem bem. Até mesmo a perda.
Um abraço para ti Fábio que não irás perder ninguém e que nos terás sempre por perto.
rifado por Anónimo às 15:07 0 peluche(s) saído(s) na rifa
domingo, outubro 01, 2006
Qualquer Música
Qualquer música, ah, qualquer,
Logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer impossível calma!.
Qualquer música - guitarra,
Viola, harmônio, realejo...
Um canto que se desgarra...
Um sonho em que nada vejo....
Qualquer coisa que não vida!
Jota, fado, a confusão
Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!.
Fernando Pessoa.
A última recruta e sempre atrasada... apresenta-se ao serviço... aproveito para recordar que hoje se comemora o Dia Mundial da Música com um poema de Fernando Pessoa, porque os peluxes também apreciam as melhores coisas da vida em que a música e a poesia são definitivamente duas delas....
rifado por Paula às 20:55 2 peluche(s) saído(s) na rifa
Modelling in prime time?
** Há coisas** que até aos monstros metem medo**.** Leia-se: actuações.** A voz da consciência diz-me: "não sejas mauzinho, tá?!" e pede-me para retirar esta parte, mas tenho sono e o S.O.S tem de parecer pujante, né?.
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rifado por Cláudio às 04:34 3 peluche(s) saído(s) na rifa
sexta-feira, setembro 29, 2006
Do spot anti-TV ao sacerdote-conselheiro matrimonial
.Mesmo nesta suposta era de personificação - que vai de caso real em caso real (que os desenterra não se sabe bem de onde, nem com que fins, para depois voltar a enterrá-los nas valas comuns do esquecimento) -, os laços de proximidade que pretende criar são, na maior parte dos casos, meramente artificiais. A lágrima fácil para com os dramas alheios - sem duvidar da sua sinceridade no momento – não traz, na maior parte dos casos, benefícios (em termos de ajudas concretas) para as pessoas visadas. As operadoras de TV estão perfeitamente conscientes que a exploração desses casos ditos da vida, desperta a curiosidade e a atenção das pessoas, garantindo assim um filão quase inesgotável de audiências. Sabem que há nisso uma forma de catarse pessoal, para lavarmos a própria alma dos nossos problemas e pensar: “Puxa! Olhem só para estes... E eu ainda me queixo!”.
.Voltando ao tema da mão alienante. Todos nós já ouvimos histórias de velhinhas não saberem muito bem onde param as fronteiras entre a realidade e a ficção. (Se bem que nessas idades não é preciso ir para o capítulo da TV para desenterrar casos de semelhante desnorte). Pessoalmente conheço um caso, em que a dita pessoa julgava que uma cena de castigos corporais numa telenovela era mesmo real. Mesmo com as nossas explicações, nem por isso ficou convencida de que era mera ficção. Prefiro não falar do impacto sobre mentes sugestionáveis, como o das crianças. Não tenho conhecimentos para tal. Nem para isso nem para o que já dissse até agora, mas pronto... Tenho que postar alguma coisa, não é? Senão mais dia, menos dia sujeito-me à vergonha pública*1 de perder as divisas da Irmandade do Peluche.Voltando ao spot ou post, como quiserem... Há algo que me irrita um pouco: a questão das prioridades-mal-elencadas*2: quantas pessoas não interrompem uma conversa, para seguir atentamente a sua novela ou o seu futebol? Mas isto é transversal a todas as gerações, sem querer colocar as pessoas todas no mesmo saco*3, obviamente. Deixar de estar com as pessoas de quem gostamos, para se prostrar frente à TV. Mas isso faz algum sentido? É claro que também existem formas salutares de ver TV e de partilhar em conjunto bons momentos frente à caixinha. Não é isso que está em causa..
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Faz-me uma certa impressão que certos casais cedam à superficialidade da TV e que lentamente a vão importando para o seio da sua própria relação. Sem se darem conta vão falando cada vez menos do que verdadeiramente interessa, vão partilhando cada vez menos as suas experiências diárias, os seus sentimentos, como se fosse um dado adquirido conhecerem-se inteiramente e já não haver nada mais para descobrirem um no outro. Uma pessoa, olhando de fora (pode ser da janela da sala, mas certifiquem-se com antecedência, por exemplo quando o casal não estiver em casa, que pelas frinchas do estores dá para ver alguma coisa), até pode pensar que o casal vê mais motivos de interesse na TV do que nele próprios. Espectáculo nada agradável de se assistir. E depois deixam-se estar ali na modorra a mandarem aqui e ali umas bocas, umas piadas, pá! e chamam nomes aos vilões das telenovelas e mandam o árbitro sempre para o mesmo sítio. E o que se segue a isto? Xixi cama e com sorte algo mais. O cansaço não explica tudo, não chega para explicar como é que se encalha nesta rotina. Digo eu..
.Agora*4 é que me estou a dar conta de que isto começou por ser um spot anti-TV e foi ganhando contornos*5 muito diferentes. Para além de ainda não ter dito nada de jeito, parece-me que estava prestes prestes a adoptar*6 a linguagem de um conselheiro matrimonial. A minha vasta experiência na matéria desaconselha-me terminantemente que prossiga por esse caminho. Ou talvez não, caso tão cedo não consiga arranjar trabalho... Humm.. Pensando melhor, talvez não venha a ser uma surpresa assim tão grande, se um dia se depararem na secção dos classificados com um anúncio do género: «Cláudio Jesus, opera verdadeiros milagres no reacender da chama matrimonial.» Isto com foto condizente: ar tisnado, profusão de colares e chocalhos e a imprescindível túnica branca (a preto e branco fica fixe e depois dá um ar digno e sacerdotal). De facto, salvar os laços do matrimónio é tarefa bem mais complexa e árdua (e para a classe dos conselheiros, felizmente mais onerosa) do que a cerimónia do casamento em si, daí que reivindicar o título de sacerdote-conselheiro matrimonial me pareça inteiramente justo. Por esse prisma, um conselheiro devia ser mais sacerdote do que um padre. Os que acham a ideia descabida, reparem só: um padre, ao contrário do conselheiro, tem a papinha toda a feita - os noivos estão de bem um como o outro (convém, não é), de mãos dadas e tudo (até certo ponto da cerimónia, é certo), estão lá porque querem mesmo dar o nó (não estamos numa telenovela, pois não?), é portanto improvável que estejam ali forçados (a menos que tenha havido algum percalço uns meses antes com a questão dos preservativos... e há deles duvidosos... pois se até em barbearias se vendem). Continuando. Não foi o padre que juntou os noivos com argumentos, nem com falinhas mansas, pois não? Já o conselheiro tem que penar e puxar pela verborreia*7 para tornar a unir o que parecia condenado à desunião. O padre lá por balbuciar umas palavras, levantar os braços, roçar a batina pelo chão, assistir a um beijo e pouco mais, é mais sacerdote e sabido nos mistérios do matrimónio? Como pode? Depois disto, quem é que merece o título de sacerdote matrimonial? Quem?.*1) Sete pessoas na pelucholândia já é público... Mas olha Luís, tem lá paciência, mas a ti não te deixo entrar... és manifestamente menor de idade e a pelucholândia não é para brincadeiras.*2) Mais um palavrão que nasce da junção de várias palavras por travessões. O rapaz deve julgar que com isso consegue dar a aparência de uma nova entidade semântica e de um significado mais transcendente (que na verdade não tem)... O que fazer? O rapaz tem a mania...*3) Se bem me lembro, quem punha tudo no mesmo saco era o sr. Bicho Papão e o Pai Natal.*4) De como começou dei-me conta logo ao início, não foi só agora, visto que foi com essa intenção que o comecei... é daquelas verdades Lapalice.*5) Não é o que possam pensar... os contornos rectilíneos da TV não se foram arredondando, nem curvando dengosamente... Nada desse teor! Este é um post que começou sério, que sim senhor ameaça descoser-se de cima abaixo (fiquem descansados que eu cubro os custos das costuras do nosso peluche), mas descambar é que não.*6) Sim, eles falam de tal modo que a linguagem deles (tadinha!) só pode ser órfã... e, como até tenho um fundo bom, inconscientemente comecei a adoptá-la.*7) Se se fizer um estudo suficientemente abrangente, tenho um feeling que se chegará à conclusão que um grande número de conselheiros matrimoniais começou por estagiar em call-centers..
rifado por Cláudio às 00:16 0 peluche(s) saído(s) na rifa
quinta-feira, setembro 28, 2006
♫♪♫ Três notas:
2 – Na sequência do assalto ao meu carrito e da presença de uma série de fios no local do meu auto-rádio, leio manuais de auto-ajuda; bons, diga-se de passagem.
3 - Dois meses de desemprego forçado.
rifado por Anónimo às 11:03 0 peluche(s) saído(s) na rifa
quarta-feira, setembro 27, 2006
Diário de peluche em dia de folga
Deixem-me ficar mais um pouco encostadinho ao poste, por favor. Preciso de recuperar..
rifado por Fábio às 16:01 1 peluche(s) saído(s) na rifa
terça-feira, setembro 26, 2006
O rumo (I) ?
Crescimento acumulado nos últimos 5 anos:
- Espanha 16,3%
- Portugal 2,2%
"Não há ventos propícios quando não se sabe o porto para onde se quer ir"- Séneca -.
rifado por Anónimo às 14:36 1 peluche(s) saído(s) na rifa
segunda-feira, setembro 25, 2006
Quinta da Geia, Aldeia das Dez
.A Quinta da Geia é um espaço que não se pode descrever. Não é único, mas para quem chega torna-se desde logo único. É certamente um dos espaços ideais para uma ida a dois. É realmente fácil sentirmo-nos afastados de todo o mundo e ainda assim sentirmo-nos em casa. É um local onde a estadia se torna cara ( quarto single mais barato a 55€ por noite e apartamento para 4 pessoas por 100€). Para a classe média alta trata-se de um sítio onde apenas se pode ir poucas vezes. Ainda assim....
.Aproveito aqui o momento para um pequeno conselho. Chegámos à quinta por volta das quatro horas. Tinhamos pensado em fazer check-in e ir até Piodão que merece sem dúvida uma visita. O tempo não estava mau e por isso parecia ser uma boa opção. Mas... mas... e não fomos. Ficámos ali, a saborear o lugar. Com a serra do Açor aos nossos pés e sem nada, sem ninguém por perto. Dois dálmatas com a sua vida própria e que ora nos tratam com a simpatia de quem gosta de umas festinhas ora nos tratam como parte da paisagem e tudo isto torna o lugar mágico..
E qual é então o conselho? Fiquem. Não corram para lado nenhum. Aproveitem cada momento. Ali ou noutro lugar qualquer. De que serve ver 100 locais diferentes se não aproveitarem nenhum?
rifado por Anónimo às 14:19 0 peluche(s) saído(s) na rifa
Museu do Pão, Seia
A Serra da Estrela é realmente imponente e está logo ali ao virar de uma curva, mas ainda assim, o museu do Pão merece per si uma visita. Tudo ali é muito característico e a fazer lembrar o antigamente. Há música que lembra a época medieval e tudo foi feito de modo a parecer integrado e sem que nada pareça estar fora do sítio..
.O restaurante não é barato mas não é exorbitante ( 14,5 € excluindo bebidas mas comendo enquanto se tiver vontade). A comida é óptima e apenas apetecer ter um estômago mais volumoso. Calhou ter a sorte de lá almoçar..
rifado por Anónimo às 13:56 3 peluche(s) saído(s) na rifa
sexta-feira, setembro 22, 2006
As meninas do peluxeu
PS - O presidente do Centro Nacional de Cultura todas as semanas escolhe e recomenda um livro. Quem quizer pode ler estas sugestões no site do CNC.
rifado por Anónimo às 11:43 1 peluche(s) saído(s) na rifa
Fátima Felgueiras
Continuo com a certeza de que podemos mudar o ensino, a justiça, os transportes e tantas outras coisas que, não mudando a mentalidade, não vamos lá...É claro que a questão é óbvia - e podemos verdadeiramente mudar o ensino, a justiça, os transportes e tantas outras coisas sem primeiro mudarmos as mentalidades?
rifado por Anónimo às 11:23 1 peluche(s) saído(s) na rifa
quarta-feira, setembro 20, 2006
Novo calendário Peluxeu©
Já nos tempos de faculdade achava curioso ver todos os colegas de crachá orgulhosamente ao peito no recinto do congresso ou lá fora, enquanto se ia beber um cafézito - orgulhosamente de crachá ao peito.
Aqui, no peluxeu, retiramos a parte importante da coisa e vamos implementar um sistema de merchandising de calendários mensais do género do apresentado e que incluem já os autocolantes que também aparecem no exemplo. Depois é só colar!.
rifado por Anónimo às 15:48 3 peluche(s) saído(s) na rifa
Perder-me
A realidade é algo diverso, vasto e, para mal de todos os meus minutos, estranhamente absorvente. Então torna-se fácil ficar preso a algo e perder-mo-nos algures lá no meio. Com uns ocorre mais com a música ou com o cinema, com outros com a noite ou com a net (um dos espaços onde me perco sempre). Alguns embrenham-se no meio do não fazer nada e aproveitar o momento, o espaço, o som, o ambiente (claramente o meu preferido, só, ou bem acompanhado).
E ainda assim tudo isto é válido. Apenas dificil de conjugar com o ter de viver social. Trabalhar, estudar, crescer, subir, ficar rico, ganhar o suficiente para comer ou para pagar um empréstimo..
rifado por Anónimo às 13:03 2 peluche(s) saído(s) na rifa
Para onde vai o peluxeu?
Atinge-me uma questão: o que esperar deste blog após a remodelação de que foi recentemente alvo e que trouxe a participação de quase todos os poucos visitantes habituais para seus co-autores ou colaboradores? O que se pode esperar desta nova etapa? O que cada um de vós que estão aqui a escrever, com uma regularidade maior ou menor, ou que ainda não começaram gostariam que ele fosse? Ou antes, uma vez que estão inseridos neste projecto, como é que o sentem? O que é para vós o blog chamado peluxeu?
Coloquei ( falo na primeira pessoa apenas porque a ideia de o tornar mais aberto partiu de mim...) o desafio a todos vós que receberam o convite para participar sem fazer uma reunião de staff para estruturar uma linha editorial. Por isso, cada um está livre de sentir o projecto como seu; senti-lo e ter uma visão própria sobre o que ele será.
Que pretendem escrever nele, como poderão vir a participar? Faço-vos o desafio em directo. O que escrevem aqui, como o fazem e que rumo darão a este blog no meio dos milhares de blogs que por ai andam sem que muitos deles acrescentem algo de novo?.
rifado por Anónimo às 11:54 0 peluche(s) saído(s) na rifa
segunda-feira, setembro 18, 2006
Simpsonite
rifado por Cláudio às 15:46 0 peluche(s) saído(s) na rifa
Traumatismo Ucrâniano
rifado por Fábio às 02:33 0 peluche(s) saído(s) na rifa
Angústia de recruta
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É um azar terrível perder a faculdade de mentir..
rifado por Fábio às 02:28 0 peluche(s) saído(s) na rifa
sábado, setembro 16, 2006
Peluxeu adulto?
Outra das coisas que guardo para mais logo, para um horário mais nocturno e, obviamente, para a manhã de domingo (acompanhando o acto com o meu cafézito numa das esplanadas da praia) é a leitura do "Sol", o novo semanário que anda nas bocas do mundo.
rifado por Anónimo às 19:27 0 peluche(s) saído(s) na rifa
segunda-feira, setembro 11, 2006
O Pesar do Recruta
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Enganei-me, justamente, como é claro. Enganei-me. E o meu senhor capit... Major Coronel Z. alertou-me. Não que se tivesse inibido de umas ameaças (justas, claro, justas!), sexistas à boa maneira da "coisa" militar (porque será que As nossAs recrutAs têm faltado sucessivamente às formaturas?).Venho por isso a público (restrito restrito este público. De tal forma restrito que talvez devesse dizer: venho por isso a "independente".) retractar-me, em defesa do bom nome deste grupo dos amigos do peluxe (sim, a bem dizer fala-se de música, de bandas, de bola, de carecas e barrigas... só faltam as cartas... Não querem também que chame a isto quartel!!!), e prometer, apresentar-me diariamente em formatura com a indumentária que deixo em fotografia anexa..
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sábado, setembro 09, 2006
@ reading
" Freakonomics"
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sexta-feira, setembro 08, 2006
BUG (3)
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